Jornalista Wilsinho Otero cobra posicionamento de João Marcelo sobre o caso Bravo Motor

Na última semana, o CEO da Bravo Motor, Eduardo Javier Muñoz, confirmou a transferência do projeto inicialmente previsto para Nova Lima, em Minas Gerais, para São Sebastião do Passé, na Bahia. A decisão gerou questionamentos sobre os motivos que levaram a cidade mineira a perder o empreendimento

 

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Em entrevista ao Diário do Comércio, Muñoz explicou que a proposta de negócio encontrou maior apoio e convergência na Bahia, onde as diretrizes em relação à eletromobilidade e ao hidrogênio são claras e específicas. Ele destacou ainda o apoio do governo baiano e do município na agilidade dos processos de desenvolvimento do projeto.

O prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, segundo entrevista do ex-secretário Abner Henrique ao Jornal Minas, teria feito todos os esforços possíveis para manter o projeto na cidade. No entanto, exigências como a cessão imediata de terrenos, um aporte de R$ 30 milhões e a contratação de uma empresa de consultoria no valor de R$ 4 milhões não puderam ser atendidas pela prefeitura, por se tratar de um projeto ainda em fase inicial e sem garantias de implementação.

O jornalista Wilsinho Otero, insatisfeito com as justificativas apresentadas, exigiu um posicionamento público de João Marcelo, criticando-o por transferir a responsabilidade pela perda do projeto. “Isso não é posição de prefeito. O senhor tem que vir a público falar porque Nova Lima perdeu a fábrica. Nós perdemos 10, 12 mil empregos. Venha a público falar; se isso é desgaste político, problema seu. Você tem que enfrentar os problemas também”, declarou Otero.

A declaração de Otero pode ser conferida na íntegra nas plataformas digitais do Jornal Minas e do Jornal Cultura & Comércio.

Por Thiago Carvalho
Foto: Reprodução