Adeus a Zé Leite: Nova Lima se despede de ídolo do esporte e da poesia
Morreu nesta terça-feira (12) o ex-atleta nova-limense José Leite, figura querida e respeitada por sua traje ...
Por Júlia Giovanni – Nesta terça-feira (11), a Câmara Municipal de Nova Lima iniciou o mandato 2025/2028 com uma sessão plenária interessante. Com 15 vereadores, o espaço – antes marcado por consenso e camaradagem – teve seu apito inicial, partir de agora, “treino é treino, jogo é jogo”
Thiago Almeida, presidente da Casa, destacou-se ao conduzir, por mais de 2 horas e meia, uma reunião que, à primeira vista, prometia descambar para embates desordenados. Como experiente árbitro, Thiago conseguiu equilibrar os diversos anseios dos parlamentares, evitando que o debate se transformasse em um confronto de lados políticos. Sua atuação foi determinante para que os vereadores encontrassem um terreno comum mesmo em meio a divergências pontuais.
O clima de tensão foi intensificado com a proposta – e subsequente rejeição – de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre à falta de medicações nas farmácias populares, apresentada pelo vereador Wesley, o grande player desta plenária. O episódio, embora tenha sido rapidamente revertido pela atuação de Abner, simboliza o início de uma legislatura menos complacente e mais crítica à gestão do prefeito João Marcelo, afastando a Câmara de uma postura meramente acoplada ao Executivo municipal.
Na esteira dos embates, Abner assumiu o protagonismo ao oferecer uma argumentação técnica e ponderada sobre pautas de interesse do prefeito João Marcelo. Mesmo sem ocupar formalmente a liderança do governo, sua oratória apaziguou os ânimos e reforçou a ideia de que o legislativo de Nova Lima busca, agora, um equilíbrio entre a crítica construtiva e o apoio necessário às ações do governo.
A Câmara de Nova Lima mostra que está no caminho certo para o equilíbrio entre a fiscalização rigorosa e o diálogo construtivo, isso será fundamental para enfrentar os desafios de Nova Lima. A democracia se fortalece quando os parlamentares deixam de ser meros espectadores e passam a atuar com responsabilidade, embasamento técnico e, sobretudo, compromisso com o interesse público.
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