06/dez

Polícia procura padrasto suspeito de estuprar criança em condomínio de Rio Acima

Um homem de 40 anos é suspeito de estuprar sua enteada de cinco anos em um condomínio de luxo na cidade de Rio Acima. A Polícia Militar (PM) informou que o crime foi descoberto depois que o pai biológico da criança a levou ao psicólogo.

Segundo a PM, a menina recebeu acompanhamento psicológico durante uma semana, onde a criança relatou os abusos sofridos pelo padrasto, então a profissional ligou para os militares no último sábado (4).

A criança reafirmou os abusos, ainda segundo o boletim policial, o homem a obrigou a fazer sexo oral longe da presença da mãe. “Ele não me deixava dormir, ficava mexendo comigo, tocando aqui [mostrando as regiões onde ele teria encostado] quando mamãe dormia”. A criança conta também que sofreu ameaças do padrasto; “Ele falava que se contasse a alguém ia fugir comigo e que eu seria a sua mulherzinha”. Ainda segundo a vítima, os fatos teriam ocorrido mais de cinco vezes.

Mãe da criança 

A mulher que mantinha relacionamento há cerca de nove meses com o suspeito diz que não notou nenhuma mudança no comportamento da filha, que só tomou conhecimento da situação após o ex-marido e pai biológico da criança alertá-la sobre o possível abuso, que entre outras coisas e a menina havia dito que seu padrasto era mau.

Os dois teriam se conhecido por meio da própria filha, que, ao passear com a avó materna pelo condomínio onde ambos moravam, o suspeito aproximou a família com elogios e sempre muito cordial com a menina, assim teriam iniciado o relacionamento.

Suspeito foragido

O PM fez buscas na casa do autor no condomínio e também outro endereço fornecido pela mulher em Juatuba na Grande Belo Horizonte. No entanto, de acordo com a PM, a mulher não tinha informações precisas sobre os endereços do suspeito e ele ainda não foi localizado.

Após a ocorrência policial, a menina foi encaminhada ao Hospital Odilon Behrens, na capital mineira, para realização de exames médicos e acompanhamento psicológico e de assistência social. Não foi possível comprovar o abuso, mas o caso será investigado pela Polícia Civil de Nova Lima.

As sessões com a psicóloga que acionou a Polícia foram acompanhadas pelos pais biológicos e, com sua autorização, também foram gravadas. A psicóloga fez laudos sobre os relatos da criança que podem contribuir para as investigações.

Por Jorge Marques

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