Projeto Câmara nas Escolas: Ágatha, Erick e Eva são os representantes eleitos no Colégio Estadual Deniz Vale
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Por Wilsinho Otero – Era uma vez, numa floresta cheia de cores, sons e segredos, um cenário que parecia retirado de um conto. Contudo, bastava olhar de perto para perceber que nem tudo era encanto. A floresta, vibrante e cheia de potencial, enfrentava um começo de ano quente.
A Raposa, senhora do olhar astuto e das palavras certeiras, já declarou que nada passará em branco. Este ano, seu uivar será tão afiado quanto sua inteligência. Em tempos de desordem, sua presença é um alívio: quem mais para apontar os espinhos escondidos?
O Rei da floresta, apelidado de Pinóquio pelas mentiras que espalha, perdeu a confiança até de quem, um dia, o saudou como líder. Traições viraram rotina, e os bobos da corte – que esperavam uma fatia do poder – agora só arrancam risadas dos nativos.
Enquanto isso, a violência assusta, pois tocas têm sido invadidas por predadores. Alguma esperança recai sobre os pombos correios: será que, finalmente, levarão a verdade aos habitantes? As corujas, sempre vigilantes, observam tudo de seus galhos, esperando que o caos não cresça ainda mais.
Na saúde, o desleixo virou regra. Remédios sumiram, bichos choram por cuidados e, infelizmente, houve fatalidades. O Tigre, com sua força e coragem, sugeriu um hospital público, mas será que o Rei abraçará a ideia?
Falando em circo, o lixo da floresta virou o maior espetáculo. Após o cheiro de carniça se espalhar pelas trilhas, um contrato milionário foi assinado, exalando o odor do descaso com os recursos públicos. Quem diria que até a limpeza seria um luxo?
No Conselho, a decepção permanece. As Vaquinhas de Presépio continuam acenando com a cabeça, sem questionar ou lutar pelos bichos. Os cochichos correm pelas trilhas: será que alguém ali realmente servirá à floresta? E, falando em bichos, muitos apoiadores de alguns conselheiros já estão decepcionados com as promessas não cumpridas.
Apesar de tudo, a festa de aniversário está garantida. Com pão e circo, o Rei espera abafar o som dos problemas e conquistar aplausos. Mas a Raposa, atenta, não deixará que os espinhos da verdade sejam arrancados. Afinal, sua missão é clara: mostrar o que está escondido e dar voz à floresta que clama por mudanças.
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