Ouvidoria de Nova Lima é denunciada por uso de equipamentos públicos em campanha de vereador eleito
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A AngloGold Ashanti vai pagar a Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, R$ 7 milhões pelo vazamento de rejeitos nos rios que deságuam na cidade, Cuiabá e Sabará, que deságuam no Rio das Velhas. A mineradora assinou termo de compromisso com o Ministério Público de Minas Gerais e será responsável pela remediação ambiental.
O Ministério Público de Minas Gerais identificará objetivos empreendidos no município, como programas socioambientais, fiscalizações ambientais, conservação e restauração; entidades que apoiam fins de ambientais, incluindo proteção ambiental; fundos federais, estaduais ou municipais, estabelecidos e operados regularmente para beneficiar o meio ambiente na região.
A ação na Justiça, movida pelo Ministério Público de Minas, pede, além da suspensão, o bloqueio de R$ 100 milhões como forma de garantia das medidas de recuperação e de compensação ambiental, além da elaboração de um plano de comunicação adequado junto à população impactada.
Os pedidos foram feitos depois que moradores ficaram assustados por causa do vazamento de material industrial provocado pela AngloGold no Córrego Cuiabá, em Sabará, na região metropolitana.
De acordo com os promotores de Justiça, o despejo dos materiais, oriundos da planta operacional da empresa, gerou intensa preocupação em toda a comunidade, em especial por ter causado grande alteração na coloração das águas que ficou acinzentada.
Ainda como compensação, a AngloGold se comprometeu a doar ao ICMBio uma área livre no Parque Nacional da Serra do Gandarela, desimpedida, aguardando a regularização do terreno, com vegetação nativa preservada, para uma extensão de pelo menos 200 hectares.
O MPMG determinou que as estruturas de transporte de rejeitos (Baía 6) não serão operadas até que estejam totalmente estáveis e seguras.
Por Gisele Maia
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