Prefeitura de Nova Lima leiloa dois lotes no bairro Oswaldo Barbosa Pena que poderiam ser usados para moradias populares
Por Thiago Carvalho – Bom dia, meus leitores. Há muita coisa, no mínimo, estranha acontecendo nessa pr ...
Lufe Werneck – Após uma campanha marcada por acusações de que o candidato eleito, Sargento Rodolfo, promoveria demissões em massa caso vencesse as eleições, a realidade se mostrou diferente. A surpresa veio pelas mãos da atual gestão, liderada pelo prefeito Wander Borges, cuja chapa, composta pelos vereadores Professor Costela e Conceição Arruda, foi derrotada nas urnas. Centenas de servidores contratados por processos seletivos foram exonerados inesperadamente nesta segunda-feira (14), logo após o horário de almoço
Entre os demitidos estão profissionais da saúde, como uma técnica de enfermagem e duas enfermeiras, que relataram o choque e o desespero diante da situação. “Fui pega de surpresa após retornar do meu almoço. Me disseram que meu contrato havia vencido e que eu estava dispensada”, afirmou uma das técnicas de enfermagem que preferiu não se identificar.
As demissões em massa causarão impacto no atendimento de saúde até a posse de Sargento Rodolfo, marcada para janeiro de 2025. Uma das enfermeiras afetadas sugeriu que a medida poderia ser uma forma de dificultar a transição de governo: “Aparentemente, a gestão atual quer entregar a saúde no CTI para a nova equipe e causar um caos na cidade”, disse F.L. à nossa redação. “Não consigo achar outra explicação para uma atitude como essa faltando apenas dois meses para a posse.”
O clima de incerteza entre os funcionários é ainda mais intenso diante das dúvidas legais. De acordo com a legislação eleitoral, a partir de 7 de julho, a administração pública está proibida de demitir servidores sem justa causa. A medida visa garantir a estabilidade dos contratos até o final do mandato vigente, o que, em teoria, deveria assegurar a permanência dos profissionais até 31 de dezembro de 2024. No entanto, muitos contratados questionam a legalidade das exonerações e consideram buscar meios de reverter as dispensas.
Para finalizar, a gestão Wander possui um excedente de 590 aprovados no processo seletivo que aguardam o chamamento público para exercerem o cargo.
Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.
Deixe um comentário