Nova versão da tragédia entre irmãos em Nova Lima mostra ameaças à cunhada e tentativa de incendiar a casa
Eu vou botar fogo nessa casa com todo mundo dentro!” — Teria dito Régis, antes de ser morto pelo pró ...
Uma confusão entre moradores do condomínio Botanique, em Nova Lima, terminou na delegacia.
Segundo o boletim de ocorrência, o fato mais recente ocorreu no último domingo (1º), envolvendo crianças e pais que frequentavam a quadra do condomínio. Uma das vítimas, de 13 anos, alega ter sido ofendida com xingamentos como “gordo” e “viadinho” por um morador identificado como Téo Garzon, figura pública com atuação política na cidade, após um desentendimento sobre o uso da quadra esportiva. O pai, Marcos Fernando, afirma ter sido igualmente insultado ao tentar intervir.
Outro filho, de 12 anos, afirmou que foi chamado de “preto” e “macaco” por outra criança e por seus pais, Weverton e Tamiris. Uma terceira criança presente também relatou ter sido alvo de ofensas semelhantes, incluindo a expressão “cabelo de bombril”. Um adolescente de 15 anos testemunhou as injúrias sofridas pelos colegas.
A mãe das crianças denunciou que os mesmos já haviam cometido injúria racial contra seu filho anteriormente e que a situação se agravou com ameaças recorrentes por parte dos pais do garoto. Marcos afirmou que ele e sua família foram chamados de “macacada”, “favelados” e “gordos”. Segundo ele, atitudes preconceituosas são constantes, incluindo a presença de cascas de banana deixadas na porta de seu apartamento e ataques ao seu filho.
Os acusados negam as ofensas. Tamiris afirmou que apenas tentou mediar o conflito, orientando que todas as crianças dividissem a quadra.
Téo Garzon, também envolvido na ocorrência, negou todas as acusações. Em nota enviada ao Jornal Minas, ele afirmou que os fatos relatados não correspondem à realidade e acusou os denunciantes de construírem uma “narrativa distorcida e unilateral”.
“Trata-se de uma narrativa distorcida, construída a partir de versões desprovidas de qualquer prova concreta. Rejeito categoricamente qualquer acusação de cunho racista, homofóbico ou discriminatório”, afirmou Teófilo, que também disse que a situação no condomínio é marcada por perturbações constantes protagonizadas por menores.
A redação tentou contato com a adminitração do Botanique, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
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