Adeus a Zé Leite: Nova Lima se despede de ídolo do esporte e da poesia
Morreu nesta terça-feira (12) o ex-atleta nova-limense José Leite, figura querida e respeitada por sua traje ...
Após pressão de moradores e reportagens do Jornal Minas, a Prefeitura de Nova Lima realizou, na manhã desta terça-feira (10), uma ação na área conhecida como “Cracolândia”, localizada entre o bairro Rosário e o centro da cidade. A intervenção incluiu a remoção de pessoas em situação de rua e usuários de drogas, além da higienização da Praça do Mineiro, principal ponto de aglomeração
O episódio mais recente que intensificou as cobranças ocorreu ontem, quando um homem foi furtado por três pessoas, após ser dopado, em plena luz do dia. O caso foi registrado em vídeo e divulgado pela reportagem do Jornal Minas, gerando indignação entre os moradores. Outro incidente grave ocorreu quando um frequentador do local invadiu um estabelecimento comercial e cometeu abuso sexual contra uma mulher, reforçando a sensação de insegurança.
Moradores da região relatam que a área próxima ao Espaço Cidadania, mantido pela prefeitura para assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade, se tornou um ponto crítico. Muitos reclamam que a oferta de serviços como alimentação, banho e abrigo na região tem contribuído para a permanência de grupos que utilizam drogas no local.
A Prefeitura de Nova Lima, até então, havia se manifestado apenas por meio de notas oficiais destacando índices de segurança pública, contrastando com os relatos diários de violência e desordem vivenciados por moradores e comerciantes. No entanto, a repercussão de casos recentes contradizem a publicidade da prefeitura.
Na ação desta manhã, equipes da Guarda Civil Municipal e da Secretaria de Obras atuaram na remoção das pessoas e na limpeza da praça. O local foi interditado para higienização e desinfecção, buscando devolver a sensação de segurança aos moradores.
Apesar da intervenção, moradores exigem o fechamento do Espaço Cidadania. “Essa limpeza é um paliativo. Precisamos de soluções definitivas que diminuam a criminalidade. Enquanto aquele espaço estiver aí eles vão voltar.”, afirmou um comerciante da região à reportagem do Jornal Minas.
Por Thiago Carvalho
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