05/out

Escola tenta acobertar denúncia de pedofilia em Belo Horizonte

Segundo informações do Jornal o Tempo, um professor de informática de 24 anos, que dava aula na Escola Municipal George Ricardo Salum, no bairro Taquaril, em Belo Horizonte, foi preso nessa terça-feira (4) após os pais de uma aluna, de 10 anos, descobrirem que eles mantinham um “namoro” e trocavam declarações por mensagens. De acordo com o boletim de ocorrência, a escola sabia do caso há pelo menos duas semanas e não informou aos pais da criança sobre a situação. Nessa terça, quando a polícia foi até a escola, coordenadoras e diretora da escola também tentaram atrapalhar o trabalho policial e impedir que o professor fosse preso.

A mãe da menina tomou conhecimento do caso depois que uma amiga perguntou se ela vigiava o telefone da filha, já que ela teria visto a criança trocar mensagens com uma pessoa estranha. À amiga da mãe e também para a família, a criança afirmava que estava conversando com uma amiga, já que era assim que o professor pedia para ela responder quando alguém a perguntasse. Apesar da versão da menina, a mãe viu que a filha se referia à pessoa no sexo masculino e que o perfil da outra pessoa era fake.

A mãe, então, logou o perfil do Instagram da filha no próprio celular e monitorou as conversas por cinco dias. Ela chegou a ir até uma delegacia na segunda-feira (3), mas não conseguiu registrar a ocorrência. Nessa terça, então, ela foi com o marido até a escola e pediu a presença da polícia.

Na porta da escola, os pais apresentaram aos policiais as mensagens flagradas. O boletim de ocorrência diz que foi possível constatar que a criança mantinha relacionamento com o homem, que eram trocadas declarações afetivas e que existiam regras no relacionamento. A mãe pontuou ainda que o professor chamava a aluna de “gostosa” e que “daria uns beijos nela”.

Escola tentou acobertar

Após ouvirem as versões dos pais, os militares pediram a diretora e coordenadoras da instituição de ensino para que chamassem o suspeito. Elas pediram para que, antes, a conversa fosse apenas com elas. Diante do risco de fuga do professor, um sargento que estava na ocorrência afirmou que só conversaria na presença do professor. Após a resposta do militar, as responsáveis pela escola perguntaram se isso precisava ocorrer no meio do pátio, quando o sargento respondeu que não era função delas ensinar ele a trabalhar.

Por redação com informações do Jornal O TEMPO

Compartilhar esta notícia:


Comentários

Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *



Redes sociais
Jornal Minas