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O pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD), criticou a redução da arrecadação estadual pelo ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), sancionada nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
A crítica foi feita durante o 32º Congresso Mineiro de Ortopedia e Traumatologia, que contou com a participação do ex-prefeito de Belo Horizonte. Ele afirmou que está “assustado” com a medida de limitação do ICMS sobre diversos produtos como gasolina, energia elétrica e transporte pública.
“O corte de arrecadação que está vindo para Minas Gerais é imenso, irresponsável e politiqueiro, e vai custar, justamente, aqui na saúde. Um corte assustador. E não esperem a recomposição desse dinheiro, porque isso também foi prometido na Lei Kandir”, comparou Kalil.
Em 1996, a Lei Kandir retirou a cobrança do ICMS, sobretudo, nos produtos ligados à mineração. Sem ressarcimento, Minas Gerais ainda tem para receber quase R$ 9 bilhões, segundo levantamento de 2020.
Por Jorge Marques
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