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Manifestantes voltaram às ruas de Belo Horizonte neste sábado (2), em protesto contra o governo de Jair Bolsonaro. Foram registrados atos em na praça da Liberdade, avenida Brasil e Praça Sete. A principal crítica foi a alta de preços de gêneros alimentícios e, especialmente, do botijão de gás.
Em BH, a articulação envolveu partidos, centrais, torcidas organizadas, religiões de matriz africana, movimentos de mulheres de esquerda, de juventude de esquerda, de negros e negras de esquerda. Somente de partidos políticos, se somaram PT, PCdoB, UP, Rede, Consulta Popular, PSOL e PSB.
A repórter do Jornal Minas, Gisele Maia, esteve na Praça Sete e conversou com alguns manifestantes sobre as motivações que os levaram até às ruas, e também sobre a pouca adesão da população.
Janaina Santos, 41 anos, psicóloga, diz que “é muito importante a gente mostrar que estamos contra este governo genocida. Tudo está caro, estou desempregada há 3 anos, este golpistas acabaram com o país”. Afirma, ao lado dela esta as filhas de 18 e 21 anos. “Minhas filhas não sem futuro, não há emprego, estudo de qualidade, por isso estamos aqui [na manifestação].”
Perguntada sobre a adesão abaixo das expectativas ela foi categórica: “Não tem dinheiro de empresário, quem está aqui é quem mais precisa, cada um aqui equivale a dez brasileiros. Eu vim no sacrifício, vim por minhas filhas, mas infelizmente muita gente não tem dinheiro nem pra passagem de ônibus.” Conclui a psicóloga.
Já para Daiverson Diniz, 25 anos, estudante, “a manifestação não é só contra o Bozo [alcunha dada ao presidente Jair Bolsonaro], é contra todo opressor do Brasil!” Fala empolgado; “Esse genocida não fez nada sozinho, tem uma sociedade cumplice que aplaude mesmo passando fome. O gás de cozinha tá R$120,00, a gasolina R$7,00. Como alguém pode apoiar isso?” Questiona.
“Não esta vazio, essa é a primeira manifestação nossa [ele é filiado ao Partido dos trabalhadores], vamos organizar outras, não vamos sair das ruas até Bolsonaro sair da presidência.” Finaliza o estudante.
Às 16h50, os manifestantes saíram em passeata pela Avenida Brasil. Às 17h45, eles seguiam pela Avenida Afonso Pena, rumo à Praça Sete. Por volta das 19h, as pessoas começaram a se dispersar.
Os atos contra Bolsonaro tiveram adesão muito abaixo do esperado na capital Mineira. Só que desta vez deixaram um recado: com ou sem Lula, a bandeira da esquerda parece não atrair a população.
Por Thiago Carvalho
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