Nove mil litros de cachaça são apreendidos em fábrica clandestina de Sabará
A PolÃcia Civil de Minas Gerais desarticulou nesta terça-feira (29) uma fábrica clandestina de bebidas alco ...
Na manhã deste domingo (14), a Prefeitura de Nova Lima realizou a terceira e última etapa de distribuição de passaportes para a Festa do Cavalo. Ao todo, foram distribuÃdos mais de 12 mil passaportes de forma gratuita
Muitos moradores relataram que, apesar de enfrentarem longas filas, não foram contemplados com os ingressos. Imediatamente após o término da distribuição, começaram a surgir anúncios de venda dos passaportes gratuitos por cambistas nas redes sociais.
A comercialização dos ingressos se intensificou especialmente no WhatsApp, onde grupos dedicados à venda dos passaportes proliferaram. O Jornal Minas recebeu denúncias de pelo menos três grupos, totalizando mais de 2 mil usuários, em que usuários anunciam a venda dos ingressos sem qualquer constrangimento.
A gÃria “No precim”, utilizada pelos cambistas virtuais, viralizou, e em um esquema organizado, até 10 passaportes são oferecidos pelo mesmo vendedor. Os preços variam, podendo chegar a R$ 200,00 por passaporte. Caso o comprador deseje adquirir ingressos para dias especÃficos, os valores são proporcionalmente mais altos, com maior valorização para os shows de Ana Castela e Zé Neto e Cristiano, cujos ingressos individuais podem custar até R$ 75,00. Além disso, os cambistas oferecem entrega por delivery com pagamento via Pix.
No ano passado, a Guarda Civil Municipal de Nova Lima (GCM) prendeu um mototaxista por vender ingressos para a Festa do Cavalo. Este ano, ainda não há registro de prisões, mas a redação do Jornal Minas foi informada que a comercialização está sendo monitorada por agentes de segurança pública. A prática de cambismo é considerada crime contra a economia popular, conforme previsto na Lei nº 1.521, de 26 de dezembro de 1951, que estipula detenção de seis meses a dois anos e multa para quem “obter ou tentar obter ganhos ilÃcitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos”.
Por Jorge Marques
Foto: Reprodução
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