Política de Propósito – Três candidatas eleitas impugnadas no Conselho Tutelar de Nova Lima 

Na estreia da Coluna Política de Propósito no Jornal Minas, Júlia Giovanni trouxe uma discussão sobre a controvérsia que envolve a recente eleição do Conselho Tutelar de Nova Lima em 2023. A impugnação de três candidaturas femininas eleitas por um suposto equívoco na interpretação do edital da eleição tem gerado questionamentos sobre a transparência do processo eleitoral e levantado preocupações sobre a credibilidade do sistema democrático

A eleição para o Conselho Tutelar, vista como um pilar importante para a proteção e bem-estar das crianças e adolescentes, está atualmente envolta em polêmica devido à impugnação de três candidaturas femininas. Esse revés vem acompanhado de dúvidas sobre a imparcialidade do processo e tem despertado dúvidas entre os cidadãos sobre a lisura do sistema eleitoral.

Julia Giovanni expressou sua solidariedade para com as candidatas impugnadas, reconhecendo os desafios enfrentados por mulheres que buscam se estabelecer em posições de liderança. “É lamentável ver essas mulheres tendo que lutar não apenas pela vaga que conquistaram legitimamente, mas também contra preconceitos arraigados que desafiam sua competência e capacidade”, afirmou Giovanni. A colunista ressaltou a necessidade de uma revisão imediata da decisão e manifestou otimismo em relação à possibilidade de reversão do veredicto.

Além disso, ela levantou uma questão que está ecoando entre os cidadãos preocupados com a transparência do processo eleitoral: por que apenas três candidaturas foram alvo de impugnação? A reflexão proposta por Julia Giovanni destaca a importância de se questionar os critérios e as motivações por trás das decisões tomadas, especialmente quando essas afetam de maneira desproporcional um grupo específico de candidatos, dado que duas das candidaturas mais votadas em suas respectivas regiões foram afetadas.

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Por Gisele Maia
Foto: Redes Sociais