Incêndio destrói antigo posto de saúde da Prefeitura de Nova Lima
Na madrugada deste domingo (17), um incêndio destruiu um imóvel pertencente à Prefeitura de Nova Lima, loca ...
Nesta quarta-feira (7), o desfecho de um acidente que envolveu um cavalo e um caminhão na Avenida José Bernardo de Barros, bairro Cascalho, gerou grande comoção nas redes sociais.
Conforme Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, o cavaleiro Tiago Oliveira perdeu o controle sobre o seu cavalo e foi atingido de frente por um caminhão. Na colisão, Tiago conseguiu saltar sem nenhum ferimento, enquanto que o animal ficou seriamente ferido e teve a pata traseira fraturada.
A Polícia Militar foi acionada junto com Fabrício Corlaite, que é médico veterinário municipal e também da Associação dos Cavaleiros e Criadores de Nova Lima. Após avaliação clínica e a identificação de ferimento irreversível, o especialista orientou a prática da eutanásia. O animal foi então abatido pelo policial militar com um disparo de arma de fogo, em via pública, e o corpo foi retirado por uma equipe da prefeitura de Nova Lima.
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Remoção aumentaria o sofrimento do animal
Após avaliação, o médico veterinário constatou que o deslocamento traria mais sofrimento. “Ele poderia ser transferido para outro local, mas tal atividade causaria mais dor, além dessa ação ser mais estressante para o pobre animal”, diz.
Desta forma, não seria possível a eutanásia por outros meios clínicos ou injeção letal, devido à exposição do local e também pela reação que poderia levá-lo a agonizar por vários minutos.
Diante desse quadro, o sacrifício foi feito no mesmo local, com arma de fogo, que de acordo com o médico é um “procedimento menos doloroso, mesmo sendo, uma atitude grosseira aos olhos” da população.
Segundo Fabrício, a Polícia Militar sensibilizada com o que iria acontecer, tentou dispersar a multidão para que não presenciassem a dolorosa cena e ainda se preocuparam em pesquisar um projétil que abreviasse o sofrimento do equino mais rápido.
Procedimento correto
Nas redes sociais, internautas reagiram com tristeza e protestos em relação ao procedimento adotado pelos profissionais:
que revoltante esse vídeo do cavalo em nova lima
— beatriste 🙂 (@biaapires_) April 7, 2021
NADA justifica a ação desse policial executando o cavalo na Avenida de Nova Lima, N A D A !!
— Maria Eduarda (@MariaEduarda_07) April 7, 2021
O ato, no entanto, é a norma utilizada em animais desse porte diante de ferimentos graves como o que ocorreu. O sacrifício é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), na resolução n°1000 de 11 de maio de 2012, que dispõe sobre procedimentos e métodos da eutanásia em animais: “Art. 3° a eutanásia pode ser indicada nas situações em que: I- bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos”.
Fabrício Corlaite afirma que o procedimento da eutanásia veterinária foi realizado dentro da lei. Ele ainda explica que “a ética veterinária não permite que se cause mais dor ou sofrimento ao animal e a causa do problema deve ser contida o mais rápido possível”.
O sacrifício por meio de arma de fogo, também foi realizado dentro das normas do CFMV que define que ele “deve ser aplicado por pessoa altamente treinada e de preferência pela força policial, com projétil desferido diretamente à cabeça do animal para morte imediata”.
Amante de cavalos discorda
O presidente da Associação dos Cavaleiros e Criadores de Nova Lima, Tony Catireiro, não concorda com o sacrifício do animal em via pública, sem prestar os primeiros socorros. Segundo ele, “o correto seria conduzir o cavalo para uma unidade veterinária para a realização de exames preliminares”.
Além disso, ele levanta outras questões sobre animais pela cidade. Segundo ele, a Prefeitura, por meio do setor de zoonoses, deveria fiscalizar e notificar abandono ou maus tratos a animais que, segundo ele, “vem acontecendo em nosso município” e por isso, gostaria “que fossem tomadas as devidas precauções”, diz.
Em nota, o Prefeito de Nova Lima, João Marcelo, disse “que recebeu com tristeza a informação e solicitou a apuração dos fatos”.
Por Roberto Márcio
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Dar tiro em via pública não é permitido a não ser em legítima defesa para preservar vida , a corregedoria tem de punir os responsáveis pela atitude erronêa , conseguem fazer dormir até animais muito maiores porque não fizeram ao cavalo ? Dar tiro em via pública na frente de transeuntes inclusive crianças é ilegal , deveriam então isolar o quarteirão para atirar não fazer como foi feito ,punir é preciso