Dia de “Renovar o Brasil” traz Ação de Fiscalização Voluntária em Nova Lima
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Setembro, um mês para refletir sobre a vida. Apesar de ser uma afirmação abstrata, devemos entender quais são os dados, os motivos concretos que levam tantas pessoas a desistirem de viver e como podemos ajuda-las.
O relatório Suicide Worldwide in 2019, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, revelou que naquele ano mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes. No Brasil, são aproximadamente 13 mil pessoas por ano. Em geral, no mundo, o número de mortes por suicídio caiu, mas, nas Américas, a taxa subiu 17%. Por isso, campanhas como o Setembro Amarelo são tão importantes.
De acordo com a ABP, a maioria dos suicídios está relacionada a distúrbios mentais. Cerca de 98% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
Pelo oitavo ano consecutivo, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) promove, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a campanha Setembro Amarelo, cujo tema este ano é “Agir salva vidas”. A ação foi iniciada no Brasil em 2014 e visa a reduzir os índices de suicídio. A iniciativa se estende por todo o mês de setembro, tendo como data principal o último dia 10, quando se comemorou o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Durante o mês são feitas diversas formas de conscientização sobre o tema, em que é enfatizada a necessidade do cuidado com a saúde mental e a importância de buscar ajuda quando for preciso. Existem muitos sinais que alertam para a possibilidade de tentativa de suicídio por parte de uma pessoa como, por exemplo, ficar mais recluso, falar muito sobre sumir, não ter mais esperança, mudar o comportamento repentinamente. É importante estar atento a estes sinais e recorrer a ajuda profissional.
A prevenção do suicídio só é eficaz quando o problema é tratado com profissionais qualificados e uma rede de apoio eficiente. Além disso, é necessário que o paciente se comprometa com seu processo de cura e autoconhecimento.
É muito importante não espiritualizar doenças como depressão, ansiedade, entre outras, quanto mais cedo você procurar ajuda de alguém que se especializou no seu caso, maior será o cuidado com a sua própria vida.
Estude e converse sobre o assunto, use suas redes sociais e espaços de interação para trazer informações. Quanto mais a sociedade é educada, mais tabus são quebrados, maiores as chances de alguém que precisa de tratamento ser incentivado a procurá-lo.
Ouça e dê boas-vindas a quem precisa, mas encaminhe-os para assistência profissional.
Não misture suas crenças religiosas com doenças mentais.
Cuide e se importe.
“A ideia de morte não é a atitude onipotente do ser humano traçando seu destino, mas uma atitude desesperada de tentar destruir o drama emocional que ele não conseguiu superar.” – Augusto Cury, O futuro da humanidade.
Por Ávila Graziele
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