15/maio

Advogado de Tiago Tito pede relaxamento da prisão e juiz nega

Advogados articulam para relaxar a prisão preventiva de Tiago Tito (PSD-MG), que foi detido na de terça-feira (11) após ameaças diretas a ex-assessora e por cobrar “rachadinha” de funcionários. Além das ameaças e do crime de “rachadinha”, Tito também é acusado de: Associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

O Jornal Minas obteve informação na noite de ontem sobre três pedidos impetrados pelos advogados de Tiago Tito foram negados pelos juízes. Após de ter o pedido de relaxamento negado passo os advogados Estevão F. de Melo, Camilla C. Carvalho de Melo e Leo Maciel J. Ribeiro tentaram impetrar um Habeas Corpus para a sua soltura, também negado pelo juiz. Com o indeferimento da revogação da prisão preventiva, relaxamento da prisão também negada, Habeas Corpus negado, a defesa de Tiago Tito entrou com pedido de reexame da liminar do Habeas corpus negado alegando que esteja infectado pela Covid-19.

Veja os pedidos indeferidos:

 

Sem confirmação para chefe de gabinete de Tito

A redação do Jornal Minas buscou informações sobre a situação de Thiago Fernandes, chefe de gabinete de Tiago Tito e não conseguiu encontrar nenhum pedido de relaxamento para o assessor.

Análise Política

Para quem não tenha muita familiaridade com o direito, é bem normal que o advogado de defesa entre com pedido de relaxamento de prisão (que quase sempre é negado) para então impetrar um HC (Habeas Corpus) que no caso foi negado também. Quanto a isso o que me parece é que nenhum juiz e o desembargador tiveram confiança na soltura de Tito. A estranheza que me assola é que o nome do assessor de Tiago Tito não aprece no pedido de relaxamento de prisão e muito menos no HC. Quem se lembra do caso do Deputado Gilberto Ribeiro que alegou que funcionário dirigia o carro no momento do acidente grave no Paraná. Testemunhas afirmam que o parlamentar foi quem dirigia na hora do atropelamento do jovem de 14 anos em Piraquara.

E o caso de um Deputado Federal e pastor que, em depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsabilizou um assessor pela acusação de estelionato em processo que tramita na Corte. Segundo o deputado, ele não teria tomado conhecimento da negociação para se apresentar em um evento no Rio Grande do Sul, em 2008. Seu assessor, que também é pastor, teria sido o responsável pela “confusão”.

Seguindo as praticas comuns, é possível que a defesa de Tito tentará  jogar a responsabilidade em seu chefe de gabinete e em outros assessores. O MPMG deve pedir a quebra do sigilo bancário de todos os assessores e pode determinar medidas mais duras até o final da investigação.

Última hora

A redação do Jornal Minas apurou na tarde deste sábado (15), que a ex-assessora recebeu novas ameaças, não se sabe ainda de quem partiu, já que existe uma histeria entre relações políticas de Tito por temerem uma possível delação, tendo em vista que tamanha articulação não é uma ação isolada e deve envolver mais pessoas da politica nova-limense.

Por Thiago Carvalho

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