27/nov

Bitcoin, Precificação e Lastro – Gilmar Lopes

Dentre as características do bitcoin está o fato do mesmo ser descentralizado, ou seja, não existe pessoa, empresa, governo ou país controlando o bitcoin. Seu valor é um reflexo da lei de oferta & demanda (Se muitas pessoas compram bitcoin, seu preço se eleva. Se muitas pessoas vendem bitcoin, o preço recua.) Acrescente isso ao fato de só poderem haver 21 milhões de unidades de bitcoin e fica fácil entender o porquê desse ativo ter saltado de zero dólares (em 2009) até os 13 mil dólares de hoje (aproximadamente R$74.000,00 cotados no momento em que escrevo essa matéria).

Depois de constatar o quão saudável é a precificação do bitcoin e das criptomoedas em relação às moedas de curso forçado como Real, Euro ou Dólar (onde fatores como força e poder de compra encontram-se atrelados à honestidade de políticos) O leitor dessa matéria pode estar se perguntando… E qual seria o lastro do bitcoin?

Bom, a resposta é categórica: Diferente do que muitos pensam, desde 1971, com o fim  do padrão ouro (Vide: Teoria Quantitativa da Moeda;  Bretton Woods; Fim do Padrão Ouro;) moeda FIAT alguma esteve lastreada em algo que não fosse confiança nos políticos que estavam no poder. Vejam por exemplo que, diferente do que acontece com o bitcoin, governos podem inflacionar moedas fiduciárias imprimindo dinheiro “do nada”(e está sendo feito). Então recapitulando… O bitcoin não pode ser copiado, inflacionado ou emitido além de um fornecimento máximo preestabelecido, está em seu algoritmo logo, seu lastro é matemático!

Por Gilmar Lopes

Compartilhar esta notícia:


Comentários

Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *



Redes sociais
Jornal Minas