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Concessão do campo e centro de treinamento ao Villa Nova é pautado na Câmara de Nova Lima

Na reunião extraordinária da Câmara Municipal de Nova Lima realizada nesta quinta-feira (17), o Projeto de Lei 2296/2026, que propõe a autorização da concessão de dois imóveis públicos, sendo eles, o Estádio Municipal Castor Cifuentes e o Centro de Treinamento Municipal Anísio Clemente, ao Villa Nova, entrou em pauta

O Projeto de autoria do Poder Executivo surge no contexto de transformações no futebol brasileiro, marcado pela adoção do modelo de sociedade anônima pelas equipes esportivas (SAF). Com esse movimento, as agremiações têm conseguido superar dificuldades financeiras, emergindo como ativos valiosos, com impactos positivos não apenas para si, mas também para as cidades que as abrigam. A proposta é conceder ao Villa Nova os imóveis públicos, na expectativa de que esse valorize a marca do Villa Nova e também atraia investimentos para o esporte em Nova Lima.

Logo no início do mandato, o prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, tomou a corajosa decisão de interromper os repasses financeiros para o clube. Com a mesma audácia, a concessão dos ativos esportivos não apenas reduz um ônus para os cofres do município, mas também fortalece tanto o clube quanto a cidade. É importante destacar que a legislação preserva a destinação esportiva desses imóveis, mantendo o compromisso com políticas de esporte e lazer, incluindo seleções estudantis, esportes de base e esportes amadores, que conquistam multidões em Nova Lima.

O projeto foi encaminhado para Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) e aguarda parecer

A situação financeira do Leão do Bonfim não é das melhores há muito tempo, por isso um dos objetivos a médio prazo é transformar o clube em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Essa mudança é importante para a sobrevivência da entidade, que passou por uma análise financeira e foi acompanhada de perto pelo mecenas Ricardo Guimarães, dono do Banco BMG.

Guimarães seria um dos interessados ​​em comprar Leão, dono do Coimbra de Contagem, ele vê a marca Villa Nova como o maior expoente do futebol que seria usado para disputar competições profissionais. Ricardo, também compõe a diretoria dos “4Rs” do Galo, junto com Rubens Menin, Rafael Menin e Renato Salvador.

Por Jorge Marques

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