Moradores da Mina D’agua reivindicam conclusão de asfaltamento da MG-437
Moradores do bairro Mina D’agua, em Nova Lima, realizaram uma manifestação nesta quinta-feira (16), pedind ...
Na tarde desta terça-feira (06), Márcia Antônia, empresária do ramo imobiliário em Nova Lima, foi alvo de injuria racial no trânsito próximo ao BH Shopping, na divisa entre Nova Lima e Belo Horizonte.
De acordo com a empresária, ela e o marido estavam no veículo quando outro carro tentou “fechar” e bater na traseira do veículo com a intenção de para-los em via pública. O marido da empresária que dirigia o carro não parou, foi então que o homem começou persegui-lo pela Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte.
Nos vídeos enviados pela corretora de imóveis, é possível ver quando o homem dirigindo um Land Rover acelera até ficar paralelo ao veículo de Márcia. “Nos fechando, nos ameaçando”, diz a empresária ao registrar a perseguição pela avenida da capital mineira.
De acordo com o boletim de ocorrência, além das ameaças e abordagem no trânsito, o homem chamou a empresária de “macaca”, além de xingá-la.
“Fui perseguido por um cara agora há pouco, que queria a todo custo bater na traseira do meu veículo. Ele queria que eu parasse […] então ele estava jogando o carro na gente. Estou apavorada”, disse Márcia logo após o ocorrido para a reportagem do Jornal Minas.
O Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a injúria racial ao crime de racismo por entender que ela é um dos tipos de racismo que existem no Brasil. A injúria racial é uma ofensa contra o indivíduo, uma pessoa por causa da cor da sua pele, por exemplo. Se a ofensa é contra todas as pessoas negras, o crime é enquadrado como racismo por atingir a coletividade.
Os dois crimes são inafiançáveis e imprescritíveis, segundo a lei, cabendo inclusive prisão em flagrante.
Por Gisele Maia
Foto: Reprodução
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