Jovem grávida denuncia abuso sexual de fisioterapeuta da Prefeitura de Nova Lima
Uma jovem de 24 anos relatou ter sido vítima de abuso sexual durante uma consulta em uma Unidade Básica de S ...
Cerca de 40% das 216 pessoas que recebem benefício de hospedagem e alimentação da Vale por causa do risco de rompimento da barragem B1/B2, em Macacos, distrito de Nova Lima, estariam cometendo fraude com a ajuda de empresários da região. A estimativa é da Polícia Civil.
Das 13 pousadas pagas pela mineradora para abrigar famílias que tiveram que ser retiradas de suas casas em fevereiro de 2019, três estavam completamente vazias nesta sexta-feira (23), quando a polícia cumpriu mandatos no distrito.
De acordo com denúncia que chegou à polícia pelo Ministério Público, os R$ 20 mil pagos mensalmente por cada família estariam sendo divididos entre donos de pousadas e atingidos que nem sequer vivem nos estabelecimentos.
O gasto mensal chega a R$ 24 milhões. Desde 2019, quando as famílias foram obrigadas a sair de suas casas, o valor pago foi de mais de R$ 500 milhões.
As investigações da polícia apontam que muitos dos atingidos estão morando em casas de parentes ou pagando aluguéis mais baratos, mas continuam recebendo o benefício. Há donos de pousadas que chegaram a comprar imóveis e veículos de luxo neste período.
Em nota, A Vale informou que “as famílias em Macacos foram ouvidas e puderam escolher se seriam alocadas em pousadas, hotéis ou imóveis alugados. Atualmente, 78 famílias permanecem em hotéis e pousadas de Macacos e Belo Horizonte. A empresa informa que está à disposição para colaborar com as investigações”.
Por Gisele Maia
O JORNAL MINAS reforça seu compromisso com o profissionalismo, a qualidade e o jornalismo mineiro. Nossa redação fornece informações responsáveis e confiáveis todos os dias. Apoie a informação de qualidade, siga-nos pelas redes sociais – Facebook Instagram Twitter Whatsapp
Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.
Deixe um comentário