Polícia Civil prende comerciante suspeito de estrangular mulher até a morte em Nova Lima
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na última semana, um comerciante de 36 anos, suspeito de matar sua
Cerca de 40% das 216 pessoas que recebem benefício de hospedagem e alimentação da Vale por causa do risco de rompimento da barragem B1/B2, em Macacos, distrito de Nova Lima, estariam cometendo fraude com a ajuda de empresários da região. A estimativa é da Polícia Civil.
Das 13 pousadas pagas pela mineradora para abrigar famílias que tiveram que ser retiradas de suas casas em fevereiro de 2019, três estavam completamente vazias nesta sexta-feira (23), quando a polícia cumpriu mandatos no distrito.
De acordo com denúncia que chegou à polícia pelo Ministério Público, os R$ 20 mil pagos mensalmente por cada família estariam sendo divididos entre donos de pousadas e atingidos que nem sequer vivem nos estabelecimentos.
O gasto mensal chega a R$ 24 milhões. Desde 2019, quando as famílias foram obrigadas a sair de suas casas, o valor pago foi de mais de R$ 500 milhões.
As investigações da polícia apontam que muitos dos atingidos estão morando em casas de parentes ou pagando aluguéis mais baratos, mas continuam recebendo o benefício. Há donos de pousadas que chegaram a comprar imóveis e veículos de luxo neste período.
Em nota, A Vale informou que “as famílias em Macacos foram ouvidas e puderam escolher se seriam alocadas em pousadas, hotéis ou imóveis alugados. Atualmente, 78 famílias permanecem em hotéis e pousadas de Macacos e Belo Horizonte. A empresa informa que está à disposição para colaborar com as investigações”.
Por Gisele Maia
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