Jornalista Zé Cleves alerta sobre não repetir erros no caso Bravo Motor e gestão de João Marcelo

“A recente proposta da Bravo Motor de se instalar em Nova Lima, com a promessa de doação de um terreno pelo município, além de um aporte de R$ 34 milhões, levanta preocupações que não podem ser ignoradas. É essencial apurar rigorosamente se essa iniciativa representa de fato um investimento seguro ou se estamos prestes a repetir os erros do passado”, diz o jornalista Zé Cleves ao comentar a retirado do projeto de Nova Lima sob a gestão do prefeito João Marcelo Dieguez

 

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Zé Cleves, em sua coluna, relembra com o histórico de generosidades mal planejadas que assombram Nova Lima. Na primeira década deste século, 11 empresas receberam doações sob a promessa de gerar emprego e renda. A realidade, contudo, foi bem diferente: poucas cumpriram o que prometeram.

Casos emblemáticos, como o do Instituto Isabela Hendrix, que recebeu um terreno em área nobre para a instalação de uma faculdade que deveria beneficiar os alunos de Nova Lima, são um triste exemplo de promessas não cumpridas. A instituição funcionou por um tempo, mas logo fechou as portas, permanecendo com o imóvel. Igualmente, a construção de um posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-040, solicitado pela própria PRF, resultou em um desperdício colossal de recursos. A obra, aprovada pelo Denit, nunca entrou em operação e foi recentemente demolida.

Esses episódios, como destaca Zé Cleves, são alertas claros de que João Marcelo não pode se dar ao luxo de cometer os mesmos erros novamente. As promessas de terrenos e incentivos financeiros devem ser analisadas com extrema cautela e rigor. Afinal, o dinheiro do povo não é capim, e cada centavo gasto deve ser justificado com retornos concretos para a comunidade.

O jornalista enfatiza que a transparência e a responsabilidade são necessário para evitar novos prejuízos. O histórico de Nova Lima nos ensina que promessas grandiosas precisam ser acompanhadas de garantias reais e fiscalizações contínuas. A população merece investimentos que de fato tragam benefícios e não mais projetos abandonados que se transformam em ônus para o município.

Por Jorge Marques