20/maio

Jovem é condenado por lesão corporal contra cabo da Polícia Militar

Em um julgamento muito aguardado, o júri popular decidiu pela condenação do jovem Guilherme Faria, acusado de atropelar o cabo da Polícia Militar, Cleófas Barreto. O fato ocorreu em fevereiro do ano passado, em Nova Lima, e deixou o policial gravemente ferido

No julgamento de primeira instância, Guilherme Faria recebeu uma sentença de cinco anos de prisão em regime fechado. No entanto, devido ao tempo que ele já passou detido desde o incidente, ele agora está cumprindo a pena em regime semiaberto. Isto significa que ele pode trabalhar e estudar durante o dia, mas precisa voltar para a prisão à noite.

Cleófas Barreto, que ficou em coma por quatro dias e passou 13 dias na unidade de tratamento intensivo, compareceu pessoalmente ao julgamento no Fórum Augusto de Lima. Antes do resultado, ele expressou sua esperança de que a justiça seja feita para evitar a impunidade no país. Agradeceu aos médicos e à equipe que o salvaram, considerando um verdadeiro milagre devido à gravidade de suas lesões. O militar sofreu a ruptura de uma artéria, perfuração do pulmão, fratura da clavícula, trincas em quatro vértebras e teve duas paradas cardíacas após o atropelamento. Atualmente, ele está recebendo tratamento psiquiátrico e fisioterapia, e pode precisar de cirurgia na coluna. Por causa disso, Cleófas foi afastado de suas funções nas ruas e agora trabalha administrativamente na Polícia Militar.

Guilherme, o condutor da moto, não tinha permissão para dirigir. No entanto, sua tia, a professora Gisele Araújo, afirmou que a prisão do jovem é injusta. Ela discordou da acusação de tentativa de homicídio, argumentando que Guilherme é um adolescente que estava tentando obter sua habilitação e agiu impulsivamente por estar assustado. Além disso, ela afirmou que ele já cumpriu sua pena pelo tempo que ficou preso.

A condenação pelo crime de lesão corporal dolosa foi em 1ª instância e cabe recurso.

Por Jorge Marques
Foto: Reprodução R7

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