Classes nos nomes de urna nas eleições em Nova Lima, Raposos, Rio Acima e Sabará podem influenciar a escolha do eleitor?
Lufe Werneck – Ao navegar pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conferir as prestações d ...
A juíza eleitoral de Nova Lima, Maria Juliana Albergaria, concedeu liminar ao pedido do PMN, partido que apoia a reeleição do prefeito João Marcelo Dieguez, para retirar postagens que mencionam um processo no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) envolvendo a atual gestão municipal
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Em entrevista ao repórter Thiago Carvalho, Vitor Penido afirmou que “a verdade está dita e documentada em diversos meios de comunicação e comprovada em documentos públicos como contratos e a própria licitação. Nós não denunciamos nada. Apenas mostramos o que não querem que o nova-limense saiba.”
Questionado sobre uma possível perseguição do judiciário à sua candidatura, como denunciado pelo partido PL nas eleições de 2022, Vitor lamentou a parcialidade do judiciário, mas expressou confiança nos juízes sérios e declarou que recorrerá da decisão. Ele ainda ressaltou que a ação do grupo de João Marcelo reflete fatos que as pesquisas querem esconder, afirmando que a população de Nova Lima está insatisfeita com a atual gestão e quer saber a verdade, por isso sua pré-campanha está incomodando.
O TCEMG identificou indícios de sobrepreço na aquisição de tablets pela Prefeitura Municipal de Nova Lima. O processo, iniciado a partir de uma denúncia da empresa Segmento Digital Com. Ltda., aponta possíveis irregularidades no processo licitatório.
Carvalho explicou que “o Tribunal entendeu necessária a citação dos responsáveis envolvidos. Entre os citados estão a então ex-secretária Municipal de Educação, Sueli Baliza, a servidora do Departamento Financeiro, Ana Letícia França, o ex-secretário Municipal de Educação, Pedro Dornas, e o Prefeito Municipal de Nova Lima, João Marcelo. O relatório técnico aponta um sobrepreço global de mais de R$ 5 milhões.”
A reportagem entrou em contato com a equipe de pré-campanha de João Marcelo, que informou que não comentaria o caso e solicitou que procurássemos a direção do PMN. Em nota, o presidente Olindo da Silva informou que o PMN ingressou com a representação em face do pré-candidato Vitor Penido, considerando o descumprimento da legislação eleitoral em suas redes sociais.
O Partido Mobilização Nacional (PMN) ingressou com a representação nº 0600073-14-2024.6.13.0194 em face do pré-candidato Vitor Penido de Barros, considerando o constante descumprimento da legislação eleitoral em suas redes sociais. O pré-candidato, em reiteradas oportunidades, vinculou propaganda irregular, em desacordo com o §3º do art. 57-C, da Lei nº 9.504/97, além dos entendimentos consolidados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER MG) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A juíza eleitoral concedeu liminar determinando a retirada das publicações, reconhecendo que o pré-candidato Vitor Penido de Barros descumpriu a legislação eleitoral.
Por Redação
Foto: Redes Sociais
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