07/jan

Kalil decide sacrificar o comércio de Belo Horizonte – CDL é contra o fechamento

O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou hoje que a capital mineira terá um novo fechamento do comércio a partir de segunda-feira (11). A cidade, que foi uma das primeiras a restringir as atividades comerciais no início da pandemia de covid-19, vive situação crítica em relação, principalmente, à ocupação de leitos de UTI, porém a prefeitura alterou o critério de avaliação no último dia 18. Em vez de considerar a oferta em potencial, o Executivo municipal passou a colocar na conta apenas os leitos que realmente estavam à disposição da população.

Isso aconteceu à época porque muitos dos leitos que eram considerados no balanço não poderiam voltar à ativa pela falta de pessoal (enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos para mantê-los em operação.

O executivo municipal segue sem dialogo e não apresentou nenhuma saída para o município, em vídeo divulgado nas redes Kalil culpa as festas de fim ano pela atitude. Sem apresentar nenhum plano de ação, ou planejamento o prefeito decide pelo fechamento do comércio.

Em comunicado, a CDL-BH diz que não vê relação entre o aumento do número de casos graves com a reabertura do comércio ocorrida no segundo semestre do ao passado. “O que observamos é que há uma conjuntura de fatores que direcionam à elevação do número de casos, graves ou não, mas que não apresentam conexão direta com o funcionamento do comércio na capital”.

Além disso, a CDL também reivindica a reativação de leitos. Segundo a entidade, em 4 de agosto, data em que teve início a reabertura gradual do comércio, a capital tinha 424 leitos de UTI para tratamento de Covid-19, com uma taxa de ocupação de 85,8, o equivalente a 364 leitos.

Belo Horizonte foi a primeira capital do Brasil a fechar o comércio, em 18 de março de 2020, para conter a Covid-19. Depois de 135 dias fechada, a capital foi reaberta parcialmente a partir de 31 de julho do ano passado, quando o prefeito começou a editar decretos que permitiram setores do comércio a voltarem gradualmente.

Por Redação Jornal Minas

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