Política de Propósito – Álvaro, engole o choro

Na edição desta semana da coluna “Política de Propósito” do Jornal Minas, Júlia Giovanni fala sobre o episódio envolvendo o vereador licenciado Álvaro Azevedo, atualmente ocupando o cargo de secretário na Secretaria de Desenvolvimento Social. Uma crítica feita por um cidadão resultou em uma resposta controversa por parte do secretário, gerando debates sobre ética e transparência no uso de informações públicas

Giovanni, expressou sua preocupação com a maneira como a situação foi conduzida, ressaltando a importância do diálogo político nas redes sociais. Em um ambiente dialógico como esse, o respeito ao direito de fiscalização do cidadão e a obrigação do agente político em prestar contas são fundamentais. Em tom crítico, ela diz que Álvaro deve “engolir o choro” e assumir mais este erro.

Entenda o caso

O embate teve início quando um munícipe, insatisfeito com a atuação do secretário, deixou um comentário em um dos vídeos publicados por Álvaro Azevedo. Em vez de manter o foco na discussão política, o secretário optou por utilizar informações da vida pessoal do cidadão para rebater as críticas, gerando desconforto e questionamentos sobre a ética no uso de dados públicos.

Em sua defesa, Álvaro alegou que a crítica do cidadão originou-se da recusa em conceder uma bolsa de estudo na escola SEBRAE em Nova Lima para a filha do cidadão. Contudo, ao utilizar dados internos da Secretaria para fundamentar sua resposta, levantou-se a suspeita de influência política nas decisões da pasta.

Em meio a esse impasse, Júlia faz uma sugestão conciliadora, convidando o secretário a resolver o conflito de forma mais amigável. A proposta é simples e simbólica: um café e um pão de queijo, oportunidade para ouvir as preocupações do cidadão, pedir desculpas se necessário e, assim, encerrar uma polêmica que, segundo a colunista, desvia a atenção do secretário do que realmente importa: as questões importantes que a cidade enfrenta.

Por Gisele Maia
Foto: Redes Sociais