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Propriedade pública – É preciso acolher o solo e cuidar do patrimônio em Nova Lima

Para termos uma ideia de dimensão de Nova Lima, a extensão territorial do município é surpreendente, mais de 429 mil km², maior do que Belo Horizonte, por quase 1/4. Com uma ocupação de 221,2 hab./km², contra os belo-horizontinos, que passam dos 7,1 mil hab./km², por exemplo, a equação: população versus ocupação do solo, rico em belezas naturais, revela o município nova-limense como cidade jardim. Uma vocação que precisa de intervenção, visto que propriedade sem administração correta fica vulnerável.

É o caso dos territórios públicos ainda não catalogados, se pertencentes ao Município, ou ao Estado, dentro de Nova Lima. Referenciar esses espaços é essencial para a boa administração dos mesmos, por exemplo: o antigo prédio da FEBEM, um casarão estilo colonial, sem o cuidado irá se perder. De propriedade do Estado, o Município não conseguiu oferecer um destino proveitoso. Na gestão municipal anterior (2017-2020), o plano era torná-lo a sede do meio ambiente, mas o projeto não teve continuidade, realidade que se estende, sabe-se lá até quando. O patrimônio deve ser valorizado por todos e sua proteção deve ser pensada. A sensibilização e conscientização do por que e como preservar deve ser realizada através de políticas públicas que envolvam as comunidades e os agentes que se relacionam com os bens portadores da memória coletiva e da identidade cultural

Quando Estado e Município se aliam, o desenvolvimento das cidades acontece. Quando o povo tem representantes fiéis às capacidades e demandas dos eleitores, a democracia é fortalecida. O Estado e a Prefeitura gerenciam aquilo que pertence à população. Espaço ocioso é como a areia que escapa pelas mãos, os poucos, se esvai. Mal administrado então é uma conta que não fecha de jeito nenhum!

Por Jorge Marques
Foto: Google

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