21/jul

Rede de empreendedores locais fortalece economia criativa de Itabirito

Com negócios mais estruturados e aumento de faturamento médio de 1.100%, empreendedores de Itabirito encerraram, nos últimos dias, uma jornada de 30 meses de capacitações, oficinas, assessorias técnicas e investimento financeiro. A iniciativa, realizada pela Vale e pela empresa Raízes Desenvolvimento Sustentável e batizada de Projeto de Desenvolvimento Territorial e Transformação Social, é voltada para pequenos negócios das áreas de cultura, turismo e agroecologia e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento econômico e gerar mais emprego e renda para o município. Outro legado deixado pelo projeto é o lançamento da Rede Criativa de Itabirito (Recita), criada pelos próprios empreendedores para gerar sinergia e colaboração mútua, fortalecendo ainda mais a economia local.

Foram 400 horas de formação, 315 horas de mentoria, 4 seminários, 10 palestras, 5 participações em feiras e 23 especialistas envolvidos no processo. Um trabalho intenso que alcançou resultados significativos. Ao final do projeto, os empreendimentos apoiados criaram 152 novos postos de trabalho, fecharam 84 novas parcerias de negócio e tiveram um aumento médio de faturamento de cerca de 1.100%, chegando a mais de 3.000% em alguns casos – o que representa mais R$1,2 milhão.

Iniciada em 2020, a iniciativa formou e qualificou 31 empreendedores e 14 associações locais ligados à economia criativa. Desse total, 14 empreendimentos foram selecionados para a fase de incubação e beneficiados com aportes financeiros de até 15 mil reais, além de assessoria individual. “A incubação foi a etapa em que os empreendedores tiveram a oportunidade de entender como funcionam os negócios de sucesso de seus setores, melhorar seus produtos do ponto de vista de marketing e comunicação e atrair potenciais clientes, explica Tania Mara Santos Oliveira, coordenadora do projeto pela Reparação da Vale.

“Acredito que uma das coisas mais importantes do projeto foi nos permitir aproximar tantos talentos e potências locais e nos reconhecer também como talentos e potências. Saber que podemos chegar aonde quisermos se houver oportunidade, porque foi exatamente isso que tivemos. Mais do que frentes de cultura, turismo e agroecologia, fomos frentes de apoio. Reconhecemos e acolhemos uns aos outros”, analisa Fernanda Carolina.

Por Redação
Foto: Larissa Pedrosa

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