19/jun

Thiago Carvalho: “Assim como em 2018 e 2022, pesquisa mostra que a direita domina as eleições de 2024 em Belo Horizonte”

A pesquisa DataTempo mostra a preferência dos eleitores de Belo Horizonte por candidatos ligados à direita. Segundo o levantamento, realizado entre 31 de maio e 3 de junho 41,1% dos entrevistados indicaram intenção de voto em políticos de direita. Em contraste, apenas 15,6% demonstraram preferência por candidatos de esquerda

O colunista político do Jornal Minas, Thiago Carvalho, analisou os resultados dessa pesquisa, destacando que “isto reflete o que vemos nas ruas da grande maioria das cidades de Minas e nas redes sociais, além de uma tendência nacional já vista nas eleições de 2022. Resta saber o Brasil tem um presidente de esquerda no poder sem voto e sem apoio popular.”

Entre os nomes mais citados pelos eleitores de direita estão os deputados estaduais Mauro Tramonte (Republicanos) e Bruno Engler (PL), a ex-secretária Luísa Barreto (Novo) e o senador Carlos Viana (Podemos).

O histórico eleitoral recente em Belo Horizonte também favorece a direita. Nas eleições gerais passadas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu na capital mineira com 54,25% dos votos no segundo turno. Romeu Zema (Novo) também teve um desempenho notável, vencendo no primeiro turno tanto em 2018 quanto em 2022.

No atual cenário Mauro Tramonte lidera com 22,8% das intenções de voto para 2024, seguido por Bruno Engler com 10,1%. O prefeito Fuad Noman aparece com 9,4%, João Leite com 9%, Duda Salabert (PDT) com 7,7%, Carlos Viana com 6,8% e Rogério Correia (PT) com 6,2%. A margem de erro da pesquisa é de 2,83 pontos percentuais, o que ainda assim coloca o primeiro candidato da esquerda apenas na quinta posição.

Para Thiago Carvalho, os resultados evidenciam o distanciamento da esquerda com a realidade econômica e social do povo, restringindo-se a governar através do Judiciário e se nichando cada vez mais sem ouvir as demandas da população. “Além de Belo Horizonte, temos exemplos de outras cidades, estados e até países em que a população tem asco do discurso de políticas de esquerda. Eles vivem em uma realidade paralela, alheios às necessidades do povo, por isso tendem a desaparecer do mapa político candidatos com pautas progressistas de esquerda”, conclui.

Por Jorge Marques
Foto: Redes Sociais

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