Júlia Giovanni assume presidência municipal do Cidadania Mulher
Na noite desta quinta-feira (9), está marcada a cerimônia de posse da nova presidente municipal do partido C ...
O vereador licenciado Álvaro Azevedo, envolvido em uma série de controversas relativas às eleições do Conselho Tutelar de Nova Lima, gravou um vídeo hoje para tentar esclarecer a situação. Diante das impugnações de candidaturas, incluindo as duas mais votadas, Priscila Nayara e Fernanda Tuna, Azevedo nega qualquer interferência em meio a crescentes acusações de influência política
Na manhã desta terça-feira (14), a plenária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA está marcada para apreciar os recursos das candidaturas impugnadas nas eleições do Conselho Tutelar de 2023 em Nova Lima. Contudo, o processo eleitoral vem sendo marcado por desorganização e acusações de perseguições políticas.
A reportagem do Jornal Minas investigou a fundo o caso e revelou diversas ligações políticas entre o vereador licenciado Álvaro Azevedo e membros envolvidos na impugnação, incluindo o presidente do CMDA, Daniel Lima, subordinado direto de Azevedo na Secretaria de Desenvolvimento. Essas descobertas levantam sérias questões sobre possíveis conflitos de interesse e influência política nas decisões do CMDCA.
O Jornal Minas revelou que Adinan Soares, diretor do Projeto Oficial Criança (POC), beneficia-se com as impugnações. O POC, que recebe apoio declarado de Álvaro Azevedo, teve voto de Rogério Veloso Santos na comissão que aprovou as impugnações. A Conselheira derrotada nas eleições, Ana Borges, é uma apoiadora declarada do suplente do vereador licenciado Álvaro Azevedo, José Doroteu, ambos filiados ao partido Avante.
A situação política de Álvaro no governo municipal encontra-se em fase terminal, especialmente com o retorno de João Marcelo de uma viagem internacional.
Com a situação política de Álvaro Azevedo em declínio e da descredibilização do CMDA em Nova Lima, Azevedo gravou um vídeo alegando que o Conselho Tutelar é independente e que não tem gerência sobre as decisões do órgão. Contudo, as suspeitas de conflitos de interesse e possível interferência política nas eleições já causaram danos irreparáveis à imagem do CMDA.
Diante desse cenário, a anulação do pleito torna-se uma possibilidade real, exigindo uma investigação imediata do Ministério Público do Conselho da Criança e Adolescente de Nova Lima. A comunidade aguarda respostas transparentes e a preservação da integridade do processo eleitoral.
Por Thiago Carvalho
Foto: Reprodução
Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.
Deixe um comentário