24/jul

Balconista mata cliente em Betim após reclamação em rede social

Uma mulher de 42 anos foi presa por assassinato de outra mulher em Betim, na Grande BH, após uma briga nas redes sociais. De acordo com a Polícia Militar, a vítima, identificada como Ana Paula Amaral de Faria, 34 anos, foi atingida nos braços, tórax e ombro durante uma confraternização em um bar no bairro Petrovale. O crime ocorreu após a atendente ter sido alvo de uma reclamação no Facebook, onde Ana Paula alegou ter comprado pão com “carrapato e um monte de sujeira” na padaria onde a mulher trabalha como balconista

Na noite deste sábado (22), Ana Paula foi morta após ser atacada com uma faca por uma mulher de 42 anos, conhecida sua. A briga virtual havia iniciado dias antes, quando Ana Paula fez uma reclamação pública sobre a qualidade dos produtos vendidos na padaria onde a suspeita trabalhava como balconista.

Segundo o boletim de ocorrência, a briga teve início durante uma confraternização em um bar localizado no bairro Petrovale. Ana Paula foi vista pela autora, e as duas começaram uma discussão acalorada, provavelmente intensificada pelo conflito virtual prévio. A situação rapidamente escalou, e a atendente, munida de uma faca de cozinha, atacou Ana Paula, desferindo golpes nos braços, tórax e ombro.

Após o ataque, a vítima foi socorrida por sua irmã e levada às pressas para uma unidade de saúde. Infelizmente, os ferimentos foram graves demais, e Ana Paula não resistiu, vindo a falecer. Enquanto isso, os militares foram acionados e começaram a buscar a suspeita pela região.

Os policiais encontraram a mulher em uma base comunitária da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Ela apresentava sinais evidentes de envolvimento no crime, com os pés, calça e rosto sujos de sangue. A faca utilizada no ataque e o celular da suspeita foram apreendidos.

De acordo com a polícia, a motivação do homicídio teria sido a reclamação feita por Ana Paula no início do mês em suas redes sociais. A vítima afirmou ter comprado produtos contaminados na padaria onde a suspeita trabalhava, e, em resposta, a mulher teria negado a acusação, afirmando que a padaria era sempre higienizada. A troca de mensagens acaloradas resultou em ameaças, com a suspeita prometendo que “isso não vai ficar assim” e mencionando a intenção de avisar a suposta proprietária do estabelecimento, apelidada de “Lene” pela polícia.

Após ser detida, a mulher foi levada para a delegacia, onde prestou depoimento. A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante por homicídio qualificado, e a autora foi encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da justiça.

Por Jorge Marques
Foto Redes Socais

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