06/out

Como sair do vício alimentar – Miriam de Castro

Os alimentos viciantes são aqueles repletos de gorduras, açúcares, farinha branca e processados, os quais elevam a dopamina (A dopamina, que é uma substância neurotransmissora, é a responsável pela sensação de prazer e relaxamento do indivíduo. Em dietas restritivas em calorias há liberação insuficiente de dopamina, levando o indivíduo a busca por alimentos simples, açucarados, gordurosos, à base de farinha branca, encontrando assim, nesses alimentos a recompensa pela restrição alimentar vivenciada.); causando assim o vício alimentar.

A alimentação é regulada por neurotransmissores: serotonina, dopamina, noradrenalina e histamina, que necessitam de substâncias para serem produzidas como triptofano, tirosina, histidina e outras. Uma ingestão alimentar desbalanceada afetará o equilíbrio desses neurotransmissores no corpo, influenciando o comportamento alimentar em algumas circunstâncias.

Um estudo feito pela universidade de Michigan apresentou os alimentos mais viciantes: pizza, chocolate, batata chips, cookies, sorvete, batata frita, cheeseburger, refrigerante, pastel, queijo, bacon, frango frito, doces, pipoca com manteiga, cereais, guloseimas, carne, frutas secas, ovos, pretzels e barra de cereal.

Uma medida eficaz no tratamento pode abranger desses a assistência a esses dependentes pelos alimentos viciantes assim como um dependente de álcool ou substância química. Apenas restringir o consumo desses alimentos pode não ser a melhor alternativa.

Leia: Redução da pensão alimentícia durante pandemia – Ariane Braz

Primeira dica

Para que você identifique o momento em que seu cérebro pede uma pizza ou outro alimento. Responda para si:

– quero comer um alimento específico ou posso comer qualquer alimento neste instante?

Quem tem fome aceita qualquer alimento, quem não está com fome só pensa em um alimento específico. Mas tenha cuidado, muitas vezes, no período de fome, há procura por alimentos mais calóricos para fornecimento de energia imediata.

Sob condições normais, o alimento é consumido quando há percepção de fome e a ingestão termina quando atingida a sensação de saciedade.

Segunda dica:

Crie momentos certos para consumir aquele alimento que você não resiste, por exemplo – o momento da pizza na sexta com a família, o sorvete após o almoço de domingo com os filhos, deixando para consumir esses alimentos apenas nestes momentos especiais.

Por fim, deixo aqui meu desejo para que você tenha um relacionamento saudável e moderado com todos os alimentos.

Por Mirian de Castro

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