Elevador que caiu em Nova Lima tinha problemas constantes, relataram moradores

A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou uma investigação para apurar as causas do acidente com um elevador que despencou do terceiro andar de um prédio localizado no bairro Oswaldo Barbosa Pena, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, ocorrido neste domingo (23)

Quatro membros de uma mesma família foram surpreendidos por uma queda quando o elevador em que estavam despencou do terceiro andar. Três delas ficaram feridas e foram levadas ao hospital Nossa Senhora de Lourdes, em Nova Lima, para receberem tratamento médico. A mulher de 46 anos sofreu uma fratura exposta em uma das pernas, enquanto o genro, de 26 anos, também fraturou uma das pernas. Já a filha, de 23 anos, apresentou suspeita de fratura no tornozelo. A mulher mais velha foi transferida posteriormente para o Mater Dei, em Belo Horizonte, para um atendimento especializado.

Moradores do prédio relataram que o elevador já apresentava problemas e, com frequência, ficava travado. Segundo uma moradora, na última sexta-feira (21), seu cunhado ficou preso no elevador, sendo necessário chamar o corpo de bombeiros para abrir o equipamento, que já apresentava instabilidade.

O equipamento passou por uma manutenção recente, no dia 10 do mês corrente, e a inspeção era válida por mais um ano. No entanto, a polia que sustentava os cabos de aço soltou-se do pistão, provocando a queda do elevador. A polícia investiga se a causa foi devida a problemas na manutenção, excesso de peso ou defeito na peça.

A Defesa Civil de Nova Lima realizou uma vistoria completa no prédio após o acidente e constatou que não houve danos nas estruturas do edifício, apesar do ocorrido com o elevador.

O tenente Macedo, representante do Corpo de Bombeiros, alertou para a importância de realizar manutenções regulares por profissionais qualificados e dentro dos prazos estabelecidos. Além disso, os usuários devem evitar sobrecarregar o elevador e abster-se de brincadeiras imprudentes que possam colocar em risco a segurança do equipamento e de todos os passageiros.

Por Gisele Maia