26/abr

Operação Megafria cumpre mandados de busca e apreensão em Nova Lima

Na manhã desta terça-feira (25), a operação Megafria, coordenada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG), realizou o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em várias cidades do estado, incluindo Nova Lima. A ação tem como alvo empresários, contadores e pessoas jurídicas envolvidas em um esquema fraudulento centrado em uma grande empresa atacadista na região metropolitana de Belo Horizonte

A operação foi coordenada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG) e contou com a participação de diversas autoridades, incluindo o Ministério Público, Receita Estadual, Advocacia Geral do Estado, Polícia Militar e Polícia Civil. A ação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em Nova Lima, Belo Horizonte, Itaúna, Martinho Campos e Sete Lagoas.

O objetivo da ação é investigar um esquema fraudulento envolvendo empresários, contadores e pessoas jurídicas associadas a uma grande empresa atacadista de Betim. Segundo as apurações, o esquema teria causado prejuízos de até R$150 milhões aos cofres públicos de Minas Gerais, por meio da emissão de notas fiscais falsas e outras práticas ilegais.

Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça também ordenou a apreensão de bens no valor de R$50 milhões dos principais investigados. A ação contou com a participação de quatro promotores de Justiça, quatro servidores do Ministério Público, três delegados e 26 investigadores da Polícia Civil, dois oficiais da Polícia Militar, 35 policiais militares do Comando de Policiamento Especializado e 33 servidores da Receita Estadual de Minas Gerais.

O promotor de Justiça William Coelho ressaltou a importância da operação Megafria para a população em geral, já que o setor de varejo e atacado atinge a vida de todos. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de garantir que os valores apreendidos retornem aos cofres públicos e os responsáveis sejam responsabilizados pelas práticas ilegais cometidas.

Por Jorge Marques
Foto: Divulgação/MPMG

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