14/jul

Polícia Civil indicia grupo que se passava por policiais para roubar residências em Sabará

Quatro homens, com idades entre 24 e 35 anos, foram presos pela Polícia Civil por crimes de roubo e associação criminosa. Eles são suspeitos de se passar por policiais civis para entrar em residências e cometer os assaltos em pelo menos 10 oportunidades, em diferentes regiões de Minas Gerais. Os prejuízos são estimados em R$ 120 mil.

O grupo foi investigado pela 1ª Delegacia de Sabará em uma operação batizada de Ladros. Segundo a delegada Larissa Nunes Mayerhofer Lima, o ponto de partida foi um roubo ocorrido em 1º de maio último, em Ravena, distrito de Sabará. No mesmo mês, dia 23, houve outro registro similar no mesmo local.

“Os suspeitos atuam da seguinte forma: eles chegam à residência, aos finais de semana, se apresentam como policiais civis, usando camisa com o escrito “Polícia Civil”. Mas não é a vestimenta oficial, é falsa. E falam que ali se encontra um foragido da Justiça, para ludibriar as vítimas e assim conseguirem ter acesso ao interior do imóvel”, explica a policial.

Quando entravam na casa, geralmente na área rural, os criminosos anunciavam o assalto. “Em Sabará, por exemplo, eles amarraram as vítimas com fios elétricos e presilhas, apontando armas, exigiram que elas fornecessem cartões bancários e senhas, e conseguiram fazer transferências bancárias”, conta a delegada.

As investigações apontam ao menos 10 assaltos do tipo em diferentes municípios:

  • Ravena (distrito de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte)
  • Ponte Nova (Zona da Mata)
  • Acaiaca (Zona da Mata)
  • Barão de Cocais (Central)
  • Bom Jesus do Amparo (Central)
  • Congonhas (Central)
  • Itabira (Central)
  • Mariana (Central)

Nas investigações, os policiais foram a Ponte Nova e obtiveram lá, com apoio dos policiais locais, mais elementos. “Nós conseguimos angariar mais informações que fortaleceram a nossa investigação. Foi um trabalho investigativo feito com inteligência policial e estratégia, utilizando os recursos da PCMG, que possibilitou identificar os suspeitos”, diz Larissa Lima.

Por Gisele Maia

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