15/mar

Projeto de desenvolvimento urbano em Raposos é selecionado para programa SBN-Acelerador

A proposta da Diretoria de Promoção de Política Habitacional (DPPH) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) para a criação do Parque Linear Rio das Velhas e Ribeirão do Prata em Raposos, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foi selecionada para participar do programa Acelerador de Soluções Baseadas na Natureza em Cidades (SBN-Acelerador) realizado pelo Instituto de pesquisa WRI Brasil

A adoção de soluções baseadas na natureza em projetos de desenvolvimento urbano sustentável vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Nesse contexto, a proposta da DPPH para o município de Raposos, que tem sofrido com enchentes e alagamentos, foi uma das dez ideias selecionadas em todo o país para participar do programa pioneiro SBN-Acelerador, promovido pelo Instituto de pesquisa WRI Brasil.

A proposta da DPPH tem como objetivo mitigar os impactos das inundações em Raposos e gerar benefícios provenientes da adoção de soluções baseadas na natureza, como a proteção dos cursos d’água e o aumento da biodiversidade, a promoção do direito à moradia adequada das famílias atingidas e em situações de risco, a qualificação das áreas públicas oferecendo saúde, bem-estar e lazer, além da promoção da cidadania por meio da participação social nos processos de transformação da cidade.

Para isso, a proposta envolve a concepção do Parque Linear Rio das Velhas e Ribeirão do Prata, que contará com ações de recuperação dos ecossistemas, tratamento de água, paisagismo, iluminação pública, requalificação de vias e acessos existentes, além da implantação de equipamentos para uso público da população.

Raposos foi selecionado pela equipe da Sedese-MG por ser um dos municípios mais vulneráveis a desastres no período das chuvas, como aponta estudo realizado pelo Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério de Minas e Energia. Trata-se de um município que sofre sucessivamente com enchentes, o que acarreta num alto número de famílias desalojadas e desabrigadas.

Por Gisele Maia
Foto: Divulgação PMR

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