31/mar

Vereadores de oposição formam comissão para fiscalizar “fura fila” na vacinação em Itabirito

Diante de várias denúncias recebidas pelos parlamentares, de pessoas que não estão respeitando a ordem de vacinação, essas ações tem como objetivo apurar as supostas irregularidades e evitar que aconteça aqui em Itabirito o chamado “fura filas”, como tem ocorrido em algumas outras cidades e no próprio governo do estado, citam os vereadores da chamada “Bancada do Povo”, formada por Paulinho, dr. Edson, Fabinho, Max Fortes e Ígor Júnior, mais o vereador René Butekus de oposição.

Os vereadores nomeados para comissão foram: Max Fortes (DEM), Dr. Edson (Republicanos) e Fabinho Fonseca (Avante).

Durante reunião ordinária, por meio de videoconferência, transmitida ao vivo via YouTube nesta segunda-feira (29), o presidente da Câmara de Itabirito, Léo do Social (PSDB), nomeou uma comissão (formada somente por vereadores que pertencem a partidos que não são da base de apoio ao prefeito OrIando Caldeira) para fiscalizar o processo de vacinação contra a Covid-19 em Itabirito (MG).

A intenção, segundo o presidente, é descobrir se houve fura-fila na vacinação. “Se alguém furou a fila, que pague de forma severa. Que seja punido da maneira mais severa possível” disse Léo.

A decisão se deu por causa da repercussão negativa (nas redes sociais) pelo fato de os vereadores de situação terem votado contra o PL 21/2021, de autoria do vereador Max Fortes (DEM), que visava instituir a obrigatoriedade de publicação e transparência da relação das pessoas atendidas pelo Programa de Vacinação e Imunização contra a Covid-19 na cidade.

Em nota oficial, a Câmara informou que o PL fere a Constituição Federal (artigo 5º, inciso 10), o artigo 21 do Código Civil e a Lei Federal 1.309, de 2018 (Lei de Proteção de Dados Pessoais). “Ou seja, o cidadão é que decide quem pode ou não ter acesso à sua intimidade. E não a administração pública”, afirmou a nota.

A situação gerou especulações nas redes sociais de que vereadores, seus familiares e servidores municipais, de forma irregular, teriam tomado a vacina e estariam tentando camuflar o fato. “Não é meu direito tomar a vacina no momento. Sou psicólogo, mas não estou na linha de frente contra a Covid. Meus pais ainda não tomaram. Meus irmãos também não. Tenho dois ou três parentes que tomaram porque têm mais de 80 anos. Quanto aos vereadores, digo que nenhum deles foi vacinado contra a Covid”, diz Léo, referindo-se aos 13 parlamentares municipais da Câmara de Itabirito.

Segundo Léo, caso haja alguma irregularidade, ele levará pessoalmente o caso ao Ministério Público (MP). “De forma alguma, tenho motivo para não buscar a transparência. Vamos montar essa força-tarefa, dentro dos parâmetros legais, para colocar às claras todas as irregularidades, caso houver alguma”, disse.

Por Redação

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