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A prisão da Biomédica Lorena Marcondes ocorreu nesta sexta-feira (22) em um condomínio em Nova Lima. O caso começou a ser investigado após o falecimento da paciente durante um procedimento estético na clínica da profissional
As investigações da Polícia Civil apontaram que a vítima, Iris Nascimento, foi submetida a uma lipoaspiração, embora tenha sido informada de que seria realizado um procedimento não invasivo, um lipolaser. O inquérito revelou que Iris apresentava 12 perfurações, sendo 10 no abdômen e duas nos glúteos. O resultado da autópsia indicou traumatismo abdominal, choque hemorrágico e intoxicação anestésica como causas do óbito.
Ela foi presa no dia 8 de maio de 2023 pela primeira vez, quando a paciente, de 46 anos, morreu ao sofrer parada cardiorrespiratória durante procedimento estético. No dia 23 do mesmo mês, a biomédica teve a prisão preventiva convertida em domiciliar.
O delegado responsável pelo caso, Marcelo Nunes, destacou duas qualificadoras que fundamentaram o indiciamento de Lorena Marcondes: o motivo torpe, devido ao lucro financeiro obtido sem considerar a saúde dos pacientes, e a traição, pela divulgação de informações falsas sobre o procedimento. Segundo Nunes, a pena mínima para o crime é de 12 a 30 anos de prisão.
A biomédica, que havia sido liberada da prisão domiciliar em agosto de 2023, teve sua prisão decretada novamente pela Justiça após o pedido do Ministério Público. Ela foi encaminhada ao sistema prisional após os procedimentos legais.
Por Jorge Marques
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