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Centro de Memória da AngloGold Ashanti oferece visitação inclusiva para pessoas com deficiência

Espaço que preserva a história da extração do ouro em Minas e em Goiás conta com salas e objetos desenvolvidos exclusivamente para público com algum tipo de deficiência

Os dias 21 e 26 de setembro marcam duas datas importantes no Brasil: o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência e o Dia Nacional do Surdo. Sempre atenta às necessidades desse público, a AngloGold Ashanti mantém uma série de experiências inclusivas em seu Centro de Memória, em Nova Lima. O espaço, de quase três décadas de existência, preserva a história da evolução tecnológica na extração de ouro em minas subterrâneas, a partir do século XIX, e realiza ações educativas aproximando todos os seus públicos dos bens culturais. 

Inaugurado em 29 de junho de 1994, o Centro de Memória  permite uma verdadeira viagem ao passado e muita reflexão e inspiração para o futuro. O espaço abriga mais de 86 mil itens como objetos tridimensionais, livros, fotos, documentos e outros que recontam a história da mineração de ouro nas regiões das operações da empresa, em especial Minas Gerais, e em Goiás, narrando usos e costumes desde 1.834, quando a empresa iniciou suas atividades no país.  

E essa história pode ser experienciada por qualquer pessoa. Crianças, idosos,  surdos e pessoas com deficiências físicas e visuais. Durante as visitas, o público conta com mediadores que adequam a linguagem e interação de acordo com o perfil do visitante.

As pessoas com deficiências visuais e auditivas recebem material (tablet e áudio guia) para auxílio na visitação e encontram no circuito expositivo também piso e maquetes táteis e a “Sala dos Sentidos” com objetos característicos de todos os espaços expositivos permanentes do Centro de Memória, para serem tocados. 

O deficientes visuais levam para casa um caderno acessível em braile que facilita o compartilhamento da sua experiência no espaço, com outras pessoas.  A sala dos sentidos também é utilizada como espaço experiencial para pessoas videntes vivenciarem um momento com não videntes, com os olhos fechados ou cobertos. 

O Centro de Memória conta ainda com a Sala de Realidade Virtual Experiência Subsolo, onde o visitante pode descer a centenas de metros abaixo da terra em uma ambientação que simula o subsolo de uma mina. Com capacetes, lanternas, óculos de realidade virtual e fones de ouvido, ele vive uma experiência única de descida pelo shaft (elevador), assiste a perfurações e detonações de rochas, visita oficinas de manutenção de máquinas e veículos, entre outros espaços. Além disso, a atração retrata todo o processo de produção, até chegar à fundição e às barras de ouro. A sala é acessível para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida e obesos. 

“A diversidade é um valor da AngloGold Ashanti, que apoia a socialização e integração das pessoas com deficiência. Dentro dessa política, a empresa estabeleceu, ainda em 2010, a meta de tornar o Centro de Memória um espaço inclusivo. Na ocasião, implantou melhorias na expografia para circulação das pessoas, aumentou o tamanho da fonte nos textos e legendas, implantou acessibilidade estruturais”, afirma o diretor de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da AngloGold Ashanti, Othon Maia. 

Ele explica que mais investimentos vieram em 2018, quando o Centro de Memória passou a ter os áudio guias,  tablets em libras, maquetes e piso tátil e textos em braile, além da Sala dos Sentidos. “Todas essas mudanças para aumentar a acessibilidade permitem que as pessoas tenham mais acesso à informação, troquem saberes, interajam com pessoas e espaços diferentes, além de viverem experiências educativas que as aproximam de patrimônios, história e memórias que são de todos.

No dia 30 de agosto, um grupo de pessoas atendidas pelo Instituto São Rafael, centro  de referência em atendimento especializado a pessoas com vários tipos de deficiência visual na capital mineira e região metropolitana de Belo Horizonte, visitou o Centro de Memória. Ao todo, foram 25 pessoas, a maioria não videntes, acompanhadas por alguns familiares e membros do Instituto. A visita foi realizada tendo como linguagem predominante a fala associada ao toque.

As visitas ao Centro de Memória são feitas mediante agendamento, pelos telefone (31) 3589-1716 ou WhatsApp (31) 97200-7978. O espaço está localizado na Rua Enfermeiro José Caldeira Brant, 7, Bairro Boa Vista, em Nova Lima. O funcionamento é de quarta a domingo, de 8h às 12h e de 13h às 16h30. O espaço também pode ser  visitado virtualmente em 360° clicando neste link.

Por Redação
Foto: Divulgação AGA

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