26/mar

João Vitor Xavier critica ‘coronelismo’ na política em Nova Lima

Na noite desta segunda-feira (26), aconteceu no Clube ACE, em Nova Lima, um ato de filiação partidária com a participação de 14 siglas que compõem os grupos políticos do Prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, e do Presidente da Câmara de Nova Lima, Thiago Almeida

Na ocasião, o Deputado Estadual João Vitor Xavier (JVX), presidente do partido Cidadania em Minas Gerais, lançou a pré-candidatura de João Marcelo para a reeleição em Nova Lima.

Thiago Carvalho, Colunista político do Jornal Minas avaliou as falas de JVX:

O discurso de João Vitor Xavier foi carregado de nostalgia sobre sua presença na política de Nova Lima, além de um tom motivacional aos pré-candidatos a vereador das siglas. João Vitor chega a fazer uma análise sobre o que ele chamou de “engenharia política” na organização das chapas. Xavier disse que da forma como foi disposta, eles elegerão cerca de 13 dos 15 vereadores.

Em um determinado momento, João Vitor Xavier começa a pregar humildade, e sem citar o ex-prefeito Vitor Penido, do qual João Marcelo foi vice, o Deputado Estadual critica os posicionamentos de Penido, sobre achar “dono de Nova Lima”, “que fez tudo na cidade” e ainda as críticas de Vitor ao governo são avaliadas por JVX como “falar mal”. Xavier diz que não fazem política de coronelismo e afirma que “nós não fazemos política do passado” e pede aos militantes que não achem que “já ganharam” e que façam uma política de humildade.

Na avaliação do Colunista Político do Jornal Minas, Thiago Carvalho, o discurso de João Vitor reflete a sensação das ruas da cidade e de pesquisas internas ainda não divulgadas. O único adversário de João Marcelo em Nova Lima é Vitor Penido e teremos uma eleição polarizada entre os dois.

Porém, Carvalho alerta que, mesmo que João Marcelo evite tocar no tema e tecer críticas ao ex-prefeito, as pessoas próximas como JVX vão manter o tom crítico contra Penido, e isto pode fazer Vitor Penido crescer. “Não falar o nome dele não faz as pessoas o esquecerem. Em 2018, para não citar o Bolsonaro, criaram movimentos como o ‘ele não’, e foi como bater massa de pão. Isto deve ser reavaliado pela equipe de comunicação de Dieguez”, conclui Thiago Carvalho.

Por Jorge Marques
Foto: Redes Sociais

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