Tribunal de Contas identifica indícios de irregularidades em licitação de tablets
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) identificou indícios de sobrepreço na aquisição de
Na última terça-feira (13), os réus Wilgner Ivan Baster de Souza (19) e Gabriel Leandro Pires da Silva (20) foram absolvidos pelo Tribunal do Júri, em sessão realizada pela 2ª Vara Criminal de Nova Lima. A audiência foi presidida pela juíza Myrna Fabiana Monteiro Souto
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Wilgner e Gabriel estavam sendo julgados pela morte de Simão Pedro Dias de Melo (22) e pela tentativa de homicídio de mais três pessoas, ocorridos no dia 12 de março de 2021, no Bairro Jardim Canadá.
Durante o processo, Wilgner, Gabriel e Lucas, que foram presos após uma denúncia anônima, tiveram seus casos desmembrados. Lucas de Faria Costa (18) foi representado pela Defensoria Pública e condenado a 40 anos de prisão. Posteriormente, Wilgner e Gabriel foram julgados e representados pelo advogado Dr. Marco Antônio De Assis Neves.
A defesa apresentou como um dos principais argumentos o resultado de um exame de microcomparação balística. De acordo com o relatório, as armas apreendidas na residência, onde foram encontrados os réus, não correspondiam com as do crime. Os jovens também eram acusados de posse de drogas, furto de veículos e de pertencerem a uma facção criminosa em suposta rivalidade com as vítimas.
Em relação às drogas, o advogado de defesa explica que foi constatado que elas não foram encontradas no local, mas sim, em um lote vago na mesma rua, portanto, não configurando a posse dos envolvidos. Os jovens também foram inocentados de associação para o trafico de drogas e de pertencerem a uma facção criminosa, por falta de provas suficientes para sustentar a acusação.
Eles também foram absolvidos de ter relação com o veículo furtado e apreendido em frente à residência onde foram encontrados. O carro correspondia à cor e ao modelo usado pelos criminosos descrito pelas vítimas. A defesa alegou que, além de não ter sido realizada a perícia que pudesse vinculá-lo ao crime, não havia testemunhas de que ele havia sido conduzido pelos réus.
Os jovens foram presos após uma denúncia anônima que os relacionava como autores do atentado que resultou na morte de Simão Pedro Dias de Melo (22) e deixou feridos Marília Prudêncio de Carvalho, Richard Gabriel de Oliveira da Silva e Cícero, que na época tinham respectivamente 24, 15 e 35 anos.
As vítimas disseram terem sido abordadas por um veículo Gol prata, do qual saíram homens encapuzados que dispararam vários tiros na direção deles.
Na ocasião, após a investigação policial, os réus foram localizados na casa de Wilgner e, de acordo com o boletim de ocorrência, com posse de drogas, armas e o veículo na porta similar ao descrito no crime.
Por Redação
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