Nova Lima, Nossa Gente! O dinamismo de Bruna

“Todo mundo tem uma história de boteco para contar, afinal, sempre é possível fazer boas memórias nesse lugar. Amigos reunidos, brindando a vida, pode ser o que você está precisando hoje”.

Hoje na coluna Nova Lima, Nossa Gente, vamos conhecer um pouco da história da empreendedora nova-limense, Bruna Paola, 30 anos, casada e mãe de duas filhas; Laura Giovana e Ana Beatriz.

 

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Bruna Paola é uma mulher dinâmica, auto confiante e resiliente, o perfil de pessoas que nunca se intimida diante dos obstáculos da vida, acostumada a trabalhar desde adolescência, resolveu em 2020, abrir o seu próprio negócio, empreender em um dos bairros mais tradicionais de Nova Lima, o Cruzeiro, comunidade de gente alegre e receptiva.

O bairro Cruzeiro

A curiosa e interessante história do bairro, que visto da parte baixa de Nova Lima, era “um morro”, por lá, morava um Senhor Apelidado de Geraldo Sete Mulheres, que segundo contam os mais antigos ele tinha sete esposas.

Na década de 20, o inglês George Chalmers adquire a fazenda Jaguará da família de Alberto Santos Dumont, onde nela havia uma capela de Nossa Senhora da Conceição com altares feitos pelo mestre Aleijadinho.

Chalmers que era membro da Igreja Anglicana, resolve doar os altares do mestre Aleijadinho a Matriz de Nossa Senhora do Pilar e que para recebê-los, teve que ser reformada e ampliada.

É aí começa a história da comunidade “Cruzeiro”. Com uma localização privilegiada, onde a época podia ser vista de toda a cidade, foi o local escolhido para realocar um crucifixo que fica à frente da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, no Centro de Nova Lima.

Com este novo monumento, o morro, passa a ser conhecido como Cruzeiro, mas ainda sem ter uma comunidade, até o então prefeito de Nova Lima Cecil Jones, doar as terras do município para construção de moradias. Neste momento nasce o bairro do Cruzeiro.

Estas e mais histórias vocês podem ler no site História de Nova Lima.

O trailer da Bruna

Como grande parte dos brasileiros, Bruna estava à procura de uma renda extra, e viu a oportunidade em um local que já funcionou, contudo estava fechado por um longo tempo. Foi então que a empreendedora conseguiu junto ao antigo dono o arrendamento do espaço, ou seja, quando o dono do negócio sede por um valor o local junto com todo equipamento ao outra pessoas que vai manter o comercio em funcionamento.

“Fico muito feliz por esta oportunidade, em pouco tempo conseguimos ser referência aqui no bairro, criamos um ambiente familiar, onde todos os moradores, não so do Cruzeiro, mas também de bairros vizinhos frequentam.” Diz a comerciante com brilho nos olhos.

A pandemia

Logo no início Bruna enfrentou a dificuldade se empreender em meio a uma crise pandêmica, que além das dificuldades à saúde pública, trouxe também uma crise financeira devido a fechamento dos comércios e desemprego gerados.

A comerciante conta que foi preciso muita vontade e que sua perseverança falou mais alto para se manter de pé: Isso tudo nos traz, insegurança, manter um negócio funcionando em qualquer época não é fácil, imagina na pandemia? Mas eu me virei, tive coragem pra enfrentar, começamos e fazer entregas, divulgar pela internet, a comunidade ajudou muito com a boca a boca, felizmente nossos produtos são muito gotosos e caíram no gosto da população. “Conta Bruna com amor ao trabalho que realiza com orgulho.

Após meses de adaptação a este realizada, com a reabertura dos bares e restaurantes a população voltou a frequentar o ambiente que segue todas as normas da vigilância sanitária para evitar a propagação do novo coronavírus.

Serviços

O trailer além do carro chefe, os deliciosos sanduiches, também oferta espetinhos e porções, e claro, a cerveja está sempre gelada a espera dos clientes.

Localização e funcionamento:

• Avenida Esmeralda, ao lado da Quadra do Cruzeiro.
• Segunda a Sábado, 17:00 às 00:00 horas.
• Telefone para contato 98233-1690

Empreendedora, carismática e resiliente, Bruna Paola, é Nossa Gente!

Obrigado a todos pela leitura.

Um forte abraço e até a próxima semana!

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Por Reginaldo Silva

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