Adeus a Zé Leite: Nova Lima se despede de ídolo do esporte e da poesia
Morreu nesta terça-feira (12) o ex-atleta nova-limense José Leite, figura querida e respeitada por sua traje ...
A guerra iniciada no poder legislativo teve traição, ameaças, troca de votos, acusação de venda de votos e culminou na prisão do vereador Tiago Tito, além a pior gestão dos últimos mandatos já vista pela população nova-limense. Administrada pelo presidente Anisinho, a legislatura 2021 teve uma trama criminosa e escandalizou a cidade pelo pior que a política pode promover. Veja a retrospectiva da legislatura municipal.
Na segunda-feira, dia 16 de novembro de 2020, a população de Nova Lima acordou com os nomes de sete novos vereadores para o próximo mandato, enquanto alguns lamentavam a derrota, os votos para a eleição da Câmara 2021 começavam a ser cobiçados. Dois grupos rapidamente se formaram em torno das afinidades partidárias, o primeiro a se unir, pois vinham de uma derrota acachapante da majoritária, foram os vereadores correligionários do PP, Claudinho Valle e Zé Lino, com Viviane Matos (DEM), já que neste contexto sofriam pressão pela grande estrutura investida na campanha e pouco retorno nas urnas, se viram encurralados ou venciam a eleição Câmara ou enterravam seu mandato naquele momento. Então temos três votos para o Grupo “A”, do outro lado, o vereador Tiago Tito passou a reunir os vereadores reeleitos Boi e Álvaro Azevedo, neste momento o grupo “B” também teve três votos. 60% dos votos foram “direcionados” na primeira semana após a eleição.
Estavam em aberto os votos de Anisinho (PTB), Thiago de Almeida (PT), Danúbio e Juliana Sales, ambos do Cidadania. Entre reuniões, almoços e encontros às escondidas os grupos articulavam para conseguir maioria, a primeira opção de presidente do grupo B, seriam os vereadores Tiago Tito e Álvaro Azevedo, com uma análise curricular e experiencia entendiam que os dois eram as melhores opções para presidir a Câmara de Nova Lima, com estes argumentos à mesa Juliana Sales se uniu aos reeleitos. No entanto a grupo A se articulava e conseguiu cativar Anisinho e Tiago de Almeida, contudo ainda faltava um voto a ser definido, o de Danúbio Machado para definir a vitória.
Porém o voto de Danúbio não foi conquistado, sendo assim decretando um empate para a eleição que se aproximava. Era véspera de Natal, quando o Grupo A, formado por Anisinho, Claudinho Valle, Tiago de Almeida, Viviane Matos e Zé Lino tomaram a decisão de vencer pela idade, mesmo sabendo da falta de experiência e capacidade de gestão lançaram o nome de Anisinho para eleição, desta forma venceriam pelo regimento interno, que define que no caso de empate o vereador mais velho vence as eleições. Do outro lado, havia a indecisão entre Tito e Álvaro, mas pressionados pela manobra política adversária colocaram o experiente vereador Boi para concorrer, em seu segundo mandato de vereador, o ex-vice prefeito de Itapecerica aceitou, mudando mais uma vez o resultado da eleição que se aproximava.
Neste meio tempo, começou os avanços em cima do vereador Tiago Tito, que chegou a gravar um vídeo denunciando chantagens e ameaças para mudar seu voto para presidente da Câmara, mesmo assim Tito seguiu com seu voto no grupo que escolheu. O que parecia definido foi descontruído pelo vereador Zé Lino, que em uma manobra de traição mudou publicamente de lado, aproximou do grupo B e declarou apoio a Álvaro Azevedo para presidente. Agora com seis votos, Àlvaro seria o próximo presidente da Câmara de Nova Lima, até que no dia da eleição Zé Lino traiu o grupo que entrou e votou em Anisinho para presidente. Iniciando todo imbróglio político que vocês podem acompanha nas reportagens listadas abaixo:
Por Thiago Carvalho
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